Por ali passava a velha estrada de tropas, atravessando o vale de fundas escarpas do Rio Bonito. Ali, nos barrancos do rio ou mais acima, no rodeio de tropas, e que se chamou Barro Branco, teria sido descoberto o carvão brasileiro. Quando, em 1916, Henrique Lage, reabriu a mineração, não aproveitou a mina dos ingleses do Km Um, preferindo abrir nova boca de mina que ficou sendo chamada de Barro Branco Velho.
De inicio o carvão desceu a Lauro Müller por carros de bois. Depois veio a estrada de ferro até a caixa coletora. Ali as mulheres escolhiam carvão durante a II Guerra Mundial. Havia na localidade, na boca da mina, uma usina termelétrica produzindo eletricidade para a locomotiva elétrica de dentro da mina, e para produzir ar comprimido para marteletes e máquinas de rafa. Há registros que na localidade se deu a explosão da fabrica de pólvoras. Essa era fabricada em Rocinha e no escritório da mina em Rio Bonito confeccionava-se cartuchos de trezentos gramas, para as minas.
A pólvora era úmida e precisava ser secada em estufa. Aí se deu a explosão de uns mil quilos de pólvora, no dia 13 de fevereiro de 1946, nela morreram 3 pessoas. Havia capelinha e clube no Barro Branco Velho. Em 1933 conseguiu-se uma imagem da santa padroeira dos mineiros e foi construída a nova capela de Santa Bárbara. Em 1936 teve início a construção do Clube União Mineira.
A primeira Capela de Santa Bárbara de Barro Branco era de madeira e foi inaugurada no dia da 1ª. Festa em honra a padroeira dos mineiros em 04 de Dezembro de 1932.
A nova capela, a atual, foi construída no final dos anos 40 e inaugurada no dia da Festa de S. Bárbara em Dezembro de 1950.